quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Ser incoerente é uma questão de princípios; e não nego que trata-se de uma tarefa assaz complexa de ser cumprida dentro das exigências da exímia perfeição.
Só pra começar, a pessoa precisa CONHECER os princípios em questão para ser incoerente dentro da aplicação dos mesmos. Claro que há sempre aquele cético-do-contra ( chato ) que está lendo isso e vai guiar seus pensamentos invariável e deliberadamente para o pensamento: "Não, ele não necessariamente precisa saber o que é. Ele pode ser ignorante e incoerente."
Mas convenhamos.. não é disso que vim discorrer hoje. E, no fundo, o sr. Chato sabe disso melhor que eu mesma! Eu falo da incoerência por opção, diversão, falta do que fazer ou simplesmente sentimento de satisfação ao atestar a confusão alheia.
Há várias formas de ser incoerente, em vários contextos. Até com você mesmo.
Um bom exemplo sou eu, amigos. Sim. E não vou escrever o texto em 3ª pessoa relatando as desventuras de "uma amiga minha" chamada Salomé; tenho peito pra reconhecer as minhas cagadas. Intencionais ou não. E já cansei dessa postura de falsa modéstia/auto-comiseração que me impediria de ME citar como um exemplo.
Voltando ao que interessa, eu sou um ótimo exemplo de auto-incoerência por eutanásia assistida, propositalmente, em meu próprio detrimento. Há coisas que eu faço comigo mesma que não têm o menor sentido; sabe aquela vez que você fez A MERDA e ficou uma semana se perguntando o por quê? Pois é. Isso acontece comigo diariamente.
Eu não preocupo em como vou pagar as minhas dívidas, em como vou passar em alguma prova, em chegar em casa no horário combinado. Nonada. Nem um tiquinho. Nihil. Mas depois, certa hora, eu paro e penso por quê eu sou assim ou fiz isso. Fico frustrada, me sinto a escória. E, mesmo assim, quem achou que depois disso eu me regenero moralmente e evito cometer os mesmos erros novamente está DELIRANDO DE LSD VELHO. Não mudo. Nonada. Nem um tiquinho. Nihil. Isso é muito incoerente, convenhamos.
Fora a minha falsa auto-suficiência. Ah! Isso sim é algo que eu poderia me apegar e discorrer por hooooooooooras e mais horas e mesmo assim ninguém entenderia.
Nem eu entendo.
Mas não interessa o que eu penso, o que eu entendo, etc etc etc.
Estamos falando da incoerência em geral.
Outro exemplo clássico de incoerência é aquele tipo bitolado em 2ª Guerra Mundial, que não entende o Regime Militar, que assiste Brothers in Arms, odeia o comunismo e a carnificina gratuita de genocídios infundados ao longo dos anos. Ok. Nada contra. Mas imagine o estilo musical preferido desse sujeito como sendo alguns sub produtos escusos do black/splatter metal. Chega a ser engraçado. As músicas que promovem uma carnificina inimaginável e, olha que coincidência, infundada. Não desmerecendo esse gêneros, que a propósito caíram nas minhas graças há muito tempo; há bandas excelentes que até assumem uma visão política condescendente ao estereótipo bitolado em 2ª Guerra.
O que eu tava falando? rs
Anyway, a incoerência começa onde o interesse termina. Ou não.
É uma questão de opinião, de vontade de irritar, de preguiça ou...
de simples alheamento. Peninha.



Obs.: texto mal finalizado, desculpa, gente.
;)


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